Aqui no Brasil hoje foi dia de eleições. Muito embora poucos
concordem, é-nos dito que nesse dia escolhemos o futuro de nossa nação. Ao
redor do Brasil, cidadãos escolheram, por exemplo, entre Batman, Geraldo
Woverine, John Lenon, Lady Gaga, Thor,
Tufão, Silvio Santos, Neymar, Pelé Problema, Fred Filé, Barata Obama e (acredite)
Zeca Diabo!
Por mais difícil, representativa e importante que seja a escolha,
essa é apenas uma das muitas que fazemos ao longo de toda nossa vida. Que roupa
usar, aonde ir, o que comer, que curso fazer são apenas parte do cardápio de
escolhas que fazemos todos os dias. Algumas escolhas são simples, outras
bastante complicadas, algumas exigem mais pensamento, outras precisam ser
tomadas de imediato e outras ainda, jamais faremos, mas todas são importantes.
É bem verdade também que nem todas as decisões parecem ter tão
grande impacto quanto em quem votar ou a cruel dúvida “me caso ou compro uma
bicicleta?”! Mas as aparentemente sem valor, pequenas, de fácil decisão e ainda
mais fácil postergação podem trazer tão desastrosos efeitos como as
anteriormente citadas.
Sim, as decisões. Decisões que nos motivam, nos tiram o sono, nos
consomem. Decisões que consideramos e também as que ignoramos. São elas que
moldam nossa vida, que definem o nosso rumo. Decisões que merecem atenção e
dedicação. Pequenas ou grandes, todas impactantes.
Há alguns milhares de anos, uma importante decisão precisou ser
tomada. Não era apenas uma bicicleta a ser comprada, não era apenas o futuro da
nação que estava em jogo. Aquela decisão teria implicações universais e
milenares. O futuro da humanidade estava em jogo. Humanidade que ainda não
existia, a não ser no coração do Criador. A importante decisão tomada definiria
mesmo a existência de meus nobres leitores. A melhor decisão então foi tomada,
a liberdade seria conservada e a eleição confirmada!
Hoje, você também não está apenas definindo seus representantes.
Sem que você perceba, todos os dias e em todos os momentos, você está
escolhendo e escolhendo, decidindo e decidindo, elegendo e elegendo. Ao
amanhecer você elege seu companheiro, decide quem te acompanhará durante o dia.
Nos pequenos momentos e nas pequenas coisas você se posiciona e mostra a que
partido pertence.
Ah, as decisões! Nós fazemos as decisões e então elas nos fazem. Talvez
enquanto você lê esse texto, uma decisão pode estar sendo tomada em relação a
seus filhos, carentes de atenção paterna. Se, de fato “somos a soma das nossas
decisões", é possível que alguns cliques estejam fazendo o que você é.
Talvez a escolha de calar ou falar possa estar decidindo seu relacionamento.
Ah, as decisões! Sim, elas nos fazem.
Decisões que envolvem alternativas, muitas ou poucas, mas
alternativas. Decisões como a dos conhecidos índios Lenape, que, em 1626,
venderam seu território ao holandês Peter Minuit por produtos que hoje seriam
avaliados em US$24. Ah, o seu território? O antigo território dos índios Lenape
hoje é conhecido como ilhas Manhattan – diga-se de passagem, o mais importante
centro financeiro do mundo. Uma insignificante decisão? Não creio.
Decisões como a de uma mulher que, diante de uma infinidade de frutos
para se alimentar, escolhe o único proibido. Ou de um homem que, por amor a sua
mulher, vende seu território por tão pouco! Apenas uma decisão. Decisões como a
de alguém, que por pouco dinheiro vende seu “amigo” e sequer teve oportunidade
de usar o dinheiro. Decisões como a de Alguém, que decide abrir mão de Seu
status, se faz Pequeno e salva a nação perdida.
Ah, as decisões! Nem sempre são fáceis, nem sempre as melhores,
mas sempre as tomamos.
Muito mais poderia ser dito sobre decisões, mas não posso dar meu ponto de vista sem dizer o que Ele
pensa. Muito foi dito sobre decisões, de diversas maneiras e em muitos
momentos. Entre Suas mais fantásticas afirmações sobre decisões ouvimos: “Hoje vocês precisam escolher! Decidam entre
a vida e a morte, o bem e o mal, a benção e a maldição. Ah, quer o Meu
conselho? Escolha a vida para que vivas” (Deuteronômio 30.15,19)
E você? Já escolheu?
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