Foi em 13
de novembro de 1861, quando a nova moeda americana estava para ser “reformatada”
que o Rev. M.R. Watson enviou uma carta ao então secretário do tesouro com o
seguinte apelo:
“Prezado Senhor,
Estás prestes a apresentar o seu relatório anual ao Congresso a respeito dos assuntos das finanças nacionais. Um fato tocante a nossa moeda até agora tem sido seriamente negligenciado. Quero dizer, o reconhecimento do Deus Todo-Poderoso, de alguma forma em nossas moedas” (tradução livre).
Estás prestes a apresentar o seu relatório anual ao Congresso a respeito dos assuntos das finanças nacionais. Um fato tocante a nossa moeda até agora tem sido seriamente negligenciado. Quero dizer, o reconhecimento do Deus Todo-Poderoso, de alguma forma em nossas moedas” (tradução livre).
Assim o reverendo
demonstrava sua preocupação em ter eternizado na moeda americana o nome de
Deus. Um absurdo pedido, mas que seria atendido. Em 20 de novembro de 1861, ele
tipou na moeda: “No nation can be strong
except in the strength of God.” (Nenhuma nação pode ser forte a não ser
pela força de Deus – tradução livre). Depois de vários ajustes, em 1864 o famoso
In God We Trust aparece na moeda
americana.
Não quero aqui discutir
a união Igreja-Estado, mas a minha pergunta é: Nós AINDA confiamos em Deus?
AINDA cremos que não há como ser forte sem a força de Deus. Talvez você não use
o dólar e sim o real, que diz “Deus seja
louvado” que traz a mesma ideia de lembrar-se do Criador e não se apoiar no
dinheiro. Mas, de fato, nós AINDA cremos em Deus? A despeito de qualquer outra
coisa, nós confiamos no Senhor?
Três jovens hebreus
passaram por uma forte prova que dizia respeito especialmente quanto a sua
adoração, mas também quanto a sua confiança em Deus. Por ordem do rei deveriam,
ao som da música, adorar a estátua de ouro. Eles eram a minoria em uma terra
estranha. Seu sangue nobre não contava muito ali, pois eram estrangeiros. Todas
as circunstancias eram contrárias a seus princípios, mas eles AINDA criam em
Deus!
A musica foi tocada, mas
eles não entraram na dança. Com medo, muitos obedeceram ao rei, mas eles AINDA
criam em Deus e não poderiam fazer o que lhes era pedido. Finalmente, foram
levados ao rei e depois de receber a tentadora oportunidade de voltar atrás,
declararam: “Pois, se o nosso Deus, a quem adoramos, quiser, Ele poderá nos
salvar da fornalha e nos livrar do seu poder, ó rei. E mesmo que o nosso Deus
não nos salve, o senhor pode ficar sabendo que não prestaremos culto ao seu
deus, nem adoraremos a estátua de ouro que o senhor mandou fazer.” (Daniel 3.17-18,
NTLH). Aconteça o que acontecer, disseram eles, em Deus nós confiamos. É verdade, sua confiança não estava apenas
tipada numa moeda, mas esculpida em seus corações. Eles não confiavam no
dinheiro, na posição, no status ou no poder do rei, mas no SENHOR que iria (ou
não) livrá-los.
Aqueles jovens poderiam
dizer “pois conheço Aquele em quem confio e tenho certeza de que Ele é capaz de
guardar em segurança tudo quanto eu Lhe dei até o dia da sua volta” (2 Timóteo
1:12, BV). Os três amigos mostravam que, mesmo em terra estranha, no meio de um
povo que não os conhecia, em circunstâncias desesperadoras, eles AINDA criam em
Deus!
Isso é fantástico! Deus
seria por eles adorado em suas transações comerciais, não seria por eles
desapontado nas relações sociais, nem mesmo as mais duras provas poderiam tirar
sua fé, pois eles não criam em algo ou alguém de personalidade duvidável, mas
In God He Trust!
Mas e eu? Eu AINDA
confio em Deus? AINDA é nEle que tenho depositado minha confiança, meus medos e
sonhos? Será que não estou eu depositando minha confiança no dinheiro, nos
amigos, nos contatos, na força bélica de meu país, na estabilidade que me
envolve, na educação que tenho recebido? Se uma nação não pode ser forte a não
ser pela força de Deus, como eu poderia?
In God We Trust! Or Do
We?
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