quinta-feira, 27 de setembro de 2012

In God We Trust


Foi em 13 de novembro de 1861, quando a nova moeda americana estava para ser “reformatada” que o Rev. M.R. Watson enviou uma carta ao então secretário do tesouro com o seguinte apelo:
“Prezado Senhor,
Estás prestes a apresentar o seu relatório anual ao Congresso a respeito dos assuntos das finanças nacionais. Um fato tocante a nossa moeda até agora tem sido seriamente negligenciado. Quero dizer, o reconhecimento do Deus Todo-Poderoso, de alguma forma em nossas moedas” (tradução livre).
Assim o reverendo demonstrava sua preocupação em ter eternizado na moeda americana o nome de Deus. Um absurdo pedido, mas que seria atendido. Em 20 de novembro de 1861, ele tipou na moeda: “No nation can be strong except in the strength of God.” (Nenhuma nação pode ser forte a não ser pela força de Deus – tradução livre). Depois de vários ajustes, em 1864 o famoso In God We Trust aparece na moeda americana.
Não quero aqui discutir a união Igreja-Estado, mas a minha pergunta é: Nós AINDA confiamos em Deus? AINDA cremos que não há como ser forte sem a força de Deus. Talvez você não use o dólar e sim o real, que diz “Deus seja louvado” que traz a mesma ideia de lembrar-se do Criador e não se apoiar no dinheiro. Mas, de fato, nós AINDA cremos em Deus? A despeito de qualquer outra coisa, nós confiamos no Senhor?
Três jovens hebreus passaram por uma forte prova que dizia respeito especialmente quanto a sua adoração, mas também quanto a sua confiança em Deus. Por ordem do rei deveriam, ao som da música, adorar a estátua de ouro. Eles eram a minoria em uma terra estranha. Seu sangue nobre não contava muito ali, pois eram estrangeiros. Todas as circunstancias eram contrárias a seus princípios, mas eles AINDA criam em Deus!
A musica foi tocada, mas eles não entraram na dança. Com medo, muitos obedeceram ao rei, mas eles AINDA criam em Deus e não poderiam fazer o que lhes era pedido. Finalmente, foram levados ao rei e depois de receber a tentadora oportunidade de voltar atrás, declararam: “Pois, se o nosso Deus, a quem adoramos, quiser, Ele poderá nos salvar da fornalha e nos livrar do seu poder, ó rei. E mesmo que o nosso Deus não nos salve, o senhor pode ficar sabendo que não prestaremos culto ao seu deus, nem adoraremos a estátua de ouro que o senhor mandou fazer.” (Daniel 3.17-18, NTLH). Aconteça o que acontecer, disseram eles, em Deus nós confiamos. É verdade, sua confiança não estava apenas tipada numa moeda, mas esculpida em seus corações. Eles não confiavam no dinheiro, na posição, no status ou no poder do rei, mas no SENHOR que iria (ou não) livrá-los.
Aqueles jovens poderiam dizer “pois conheço Aquele em quem confio e tenho certeza de que Ele é capaz de guardar em segurança tudo quanto eu Lhe dei até o dia da sua volta” (2 Timóteo 1:12, BV). Os três amigos mostravam que, mesmo em terra estranha, no meio de um povo que não os conhecia, em circunstâncias desesperadoras, eles AINDA criam em Deus!
Isso é fantástico! Deus seria por eles adorado em suas transações comerciais, não seria por eles desapontado nas relações sociais, nem mesmo as mais duras provas poderiam tirar sua fé, pois eles não criam em algo ou alguém de personalidade duvidável, mas In God He Trust!
Mas e eu? Eu AINDA confio em Deus? AINDA é nEle que tenho depositado minha confiança, meus medos e sonhos? Será que não estou eu depositando minha confiança no dinheiro, nos amigos, nos contatos, na força bélica de meu país, na estabilidade que me envolve, na educação que tenho recebido? Se uma nação não pode ser forte a não ser pela força de Deus, como eu poderia?

In God We Trust! Or Do We?

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe aqui seu ponto de vista...